segunda-feira, 18 de abril de 2022

Ainda a digerir a Páscoa

 Foi muita comida e saborosa.

As mil e uma formas de folares passaram pela minha boca, mas houve tempo e espaço para outros doces menos festivos. 

Se soubéssemos que o tempo voltava atrás e que repetíamos companhias seria mais fácil quando é momento de ir embora.

O café sem arco iris que se deu como fechado, a mentira francesinha de quem está sempre em falta, as medidas das refeições quando quem já não come até saboreia uma manga, a formalização de um convite para Agosto, uma queda que deixou marcas, um estravagário, uma volta a sete feita por 4 e um regresso.

Volto já.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Os óculos

 já estão a fazer.

O preço é uma loucura, um balúrdio.

Segunda tentativa para me adaptar aos progressivos.




terça-feira, 12 de abril de 2022

Um café

 

Fiquei na fila à espera e fui tirando a carteira da mala.

Procurei, procurei, procurei...

                                               não encontrei.

Saí da fila e voltei a procurar.

Fiz um exercício de memória para me lembrar onde estava a carteira e não me ocorreu nada.

Decidi que não ia embora e procurei moedas à solta, daquelas que caem à toa e têm vida própria dentro da mala. Encontrei o necessário para o café.

Claro que já não fiquei no mesmo sítio porque ainda lá estavam as mesmas pessoas. 

Procurei outro local para me refastelar com um delta. 

Também havia gente à espera, mas perfeitos desconhecidos.

Esperei pouco.

Já sentadinha e a degustar de olhos fechados o precioso líquido, lembrei-me de que a carteira ou estava caída no carro ou tinha caído no percurso.

Continuei sentada até à última gota.

Coloquei a máscara, dei por mim a andar devagar e a decidir que não valia a pena ficar angustiada.

Chegada ao carro, voltei a respirar.

A carteira estava lá e ficou admirada por me ver.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

à distância de um passo ou pouco mais

 O caminho para o trabalho tem uma parte pedonal que se faz em 2 minutos.

Carro estacionado e sigo atrás de uma amiga.

Viu-me e seguiu.

Estranhei, mas não a chamei.

Das duas uma, ou está aborrecida comigo (e eu não sei porquê) ou simplesmente "apeteceu-lhe".

Da minha parte, das duas uma, ou faço-me de parva e finjo que não é nada ou lhe pergunto.

Para já, ficamos assim. Pode ser que o tempo trate destas ironias.



domingo, 10 de abril de 2022

Folar algarvio

 Dei por mim a pesquisar receitas de folares algarvios.

Já tenho um no pódio. É do da Clara de Sousa e é delicioso.

Mas, hoje estava preguiçosa e escolhi um mais simples, um de bater tudo e sem esperar levedar.

Meia receita e ficou bem desenxovalhado.

Tenho passando pelo seu poiso e vou cortando pequenas fatias, à laia do sem culpa.

2/5 já lá vão.

sábado, 9 de abril de 2022

manhã de oftalmologista

 marcado há dois meses, num hospital particular.

Gostei do médico? Foi correto, mas frio. 

Pediu exames complementares.

Vou ter hipótese de ter uma opinião mais assertiva sobre a sua qualidade profissional na próxima vez.

Na hora de pagar e depois de tirar a senha, tive uma pequena altercação com a senhora que me atendeu.

Estava enfastiada e sem paciência.

Eu que também não sou dada à paciência, perdia-a logo.

Houve necessidade de fazer uma alteração num número e o médico teria de emitir e assinar novo documento. Disse-me para subir ao 2.º andar, esperar na sala que o médico me voltasse a chamar para me entregar o papel modificado. Perguntei-lhe porque teria eu de fazer essa tarefa e respondeu que estavam com falta de pessoal, mas que poderia voltar outro dia. 

Disse que não e subi resignada.

Isto sem ver grande coisa.

Quando mudar de lentes aposto que antecipo estas situações.